Homenews - homenews.com.br
Pesquisadores descobrem como identificar evolução do câncer de mama
WASHINGTON, 18 dez (AFP) - Pesquisadores holandeses encontraram um grupo de 70 genes que podem identificar a evolução do câncer de mama em 300 pacientes com tumores cancerígenos localizados, revela estudo do Instituto do Câncer de Amsterdã e outros centros de pesquisa holandeses, publicado esta quarta-feira nos Estados Unidos.
Com os resultados da pesquisa, tornou-se possível a criação de um exame genético para identificar o tumor maligno entre as mulheres e adaptar os tratamentos para a doença, destacam outros médicos na matéria sobre o estudo da revista New England Journal of Medicine.
Os autores do estudo aplicaram a técnica, conhecida como análise genética em micro-rede, em pacientes de até 53 anos. Os resultados obtidos colocaram os
pacientes em dois grupos: favorável e desfavorável à evolução do câncer de mama.
Em 295 pacientes com câncer de mama sem propagação nos gânglios linfáticos, 180 tiveram avaliação desfavorável e 115, animadoras.
Dez anos depois, a probabilidade de ausência de metástase (generalização do câncer) era de apenas 50,6% entre as mulheres de avaliação desfavorável,
contra 85,2% no grupo de pacientes de avaliação favorável.
"O perfil de expressão genética que estudamos é mais eficaz na identificação da doença entre as jovens pacientes do que os métodos habituais
fundamentados em critérios clínicos e histológicos", concluíram os pesquisadores.
Os pesquisadores assinalam que o grupo genético que distingue o bom prognóstico do mau prognóstico tem apenas 70 genes.
"O enfoque da pesquisa, combinado com os esforços para o desenvolvimento de terapias contra o câncer, vai oferecer novas possibilidades de tratamento da
doença", destacou Anne Kallioniemi, da Universidade de Tampere (Finlândia), em outra matéria da New England Journal of Medicine dedicada ao estudo.
O câncer de mama atinge cerca de 10% das mulheres nos países ocidentais e representa a segunda causa de morte por câncer entre as mulheres, ficando
apenas atrás do câncer de pulmão. A doença raramente afeta os homens.
Com os resultados da pesquisa, tornou-se possível a criação de um exame genético para identificar o tumor maligno entre as mulheres e adaptar os tratamentos para a doença, destacam outros médicos na matéria sobre o estudo da revista New England Journal of Medicine.
Os autores do estudo aplicaram a técnica, conhecida como análise genética em micro-rede, em pacientes de até 53 anos. Os resultados obtidos colocaram os
pacientes em dois grupos: favorável e desfavorável à evolução do câncer de mama.
Em 295 pacientes com câncer de mama sem propagação nos gânglios linfáticos, 180 tiveram avaliação desfavorável e 115, animadoras.
Dez anos depois, a probabilidade de ausência de metástase (generalização do câncer) era de apenas 50,6% entre as mulheres de avaliação desfavorável,
contra 85,2% no grupo de pacientes de avaliação favorável.
"O perfil de expressão genética que estudamos é mais eficaz na identificação da doença entre as jovens pacientes do que os métodos habituais
fundamentados em critérios clínicos e histológicos", concluíram os pesquisadores.
Os pesquisadores assinalam que o grupo genético que distingue o bom prognóstico do mau prognóstico tem apenas 70 genes.
"O enfoque da pesquisa, combinado com os esforços para o desenvolvimento de terapias contra o câncer, vai oferecer novas possibilidades de tratamento da
doença", destacou Anne Kallioniemi, da Universidade de Tampere (Finlândia), em outra matéria da New England Journal of Medicine dedicada ao estudo.
O câncer de mama atinge cerca de 10% das mulheres nos países ocidentais e representa a segunda causa de morte por câncer entre as mulheres, ficando
apenas atrás do câncer de pulmão. A doença raramente afeta os homens.
URL Fonte: http://homenews.com.br/noticia/595/visualizar/