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Cientistas desvendam genoma de bactéria que causa acne
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Cientistas alemães conseguiram descobrir o genoma de uma bactéria que teria participação na formação da acne, o que pode levar a novas formas de tratamento.
A pesquisa foi realizada por uma equipe da Universidade de Georg-August, em Göttingen, na Alemanha.
Os pesquisadores encontraram o código genético de uma bactéria que realiza o ataque e destrói componentes da pele humana.
Outros genes foram identificados como responsáveis pela inflamação.
A equipe afirma que a descoberta de como a bactéria dá início ao processo de formação da acne pode oferecer novos caminhos para a pesquisa de um medicamento para tratar o problema, afirmam os autores do estudo publicado na revista Science.
A acne atinge até 80% de jovens, mas também afeta pessoas mais velhas.
O problema geralmente começa na adolescência, quando as glândulas da pele produzem gordura em excesso.
Células mortas da pele e gordura bloqueiam os poros do rosto, da parte de cima dos braços, das costas e do peito.
Os cientistas já sabiam que a bactéria Propionibacterium acnes - encontrada na pele de todos os adultos e que normalmente não causa nenhum dano - estava envolvida no processo de formação da acne.
Novos tratamentos
Essa bactéria vive nas glândulas que produzem gordura nos folículos dos pelos.
A equipe alemã conseguiu encontrar a sequência de todo o genoma da bactéria e identificou 2.333 genes.
A maneira como muitos desses genes "agem" ajudou a explicar como a bactéria dá início ao processo de formação da acne. Muitos serviram como uma fotografia das enzimas que destróem a pele.
O cientista Holger Bruggeman, que lidera a pesquisa, disse que o time ficou "muito surpreso com o fato de que tantos genes estão envolvidos no trabalho de degradar a pele humana".
Ele disse que a bactéria se mantém viva com os produtos que obtém dessa destruição.
"O próximo passo é encontrar um tratamento especialmente formulado contra esses sistemas de enzimas", afirmou o cientista.
Ele disse que ainda não está claro por que algumas pessoas estão mais propensas a ter acne do que outras, mas afirmou que a explicação pode estar no sistema de imunização.
Bruggeman afirmou que a acne é mais comum na adolescência por ser um período no qual a pele produz mais gordura, fornecendo mais alimento para a bactéria.
BBC
Cientistas alemães conseguiram descobrir o genoma de uma bactéria que teria participação na formação da acne, o que pode levar a novas formas de tratamento.
A pesquisa foi realizada por uma equipe da Universidade de Georg-August, em Göttingen, na Alemanha.
Os pesquisadores encontraram o código genético de uma bactéria que realiza o ataque e destrói componentes da pele humana.
Outros genes foram identificados como responsáveis pela inflamação.
A equipe afirma que a descoberta de como a bactéria dá início ao processo de formação da acne pode oferecer novos caminhos para a pesquisa de um medicamento para tratar o problema, afirmam os autores do estudo publicado na revista Science.
A acne atinge até 80% de jovens, mas também afeta pessoas mais velhas.
O problema geralmente começa na adolescência, quando as glândulas da pele produzem gordura em excesso.
Células mortas da pele e gordura bloqueiam os poros do rosto, da parte de cima dos braços, das costas e do peito.
Os cientistas já sabiam que a bactéria Propionibacterium acnes - encontrada na pele de todos os adultos e que normalmente não causa nenhum dano - estava envolvida no processo de formação da acne.
Novos tratamentos
Essa bactéria vive nas glândulas que produzem gordura nos folículos dos pelos.
A equipe alemã conseguiu encontrar a sequência de todo o genoma da bactéria e identificou 2.333 genes.
A maneira como muitos desses genes "agem" ajudou a explicar como a bactéria dá início ao processo de formação da acne. Muitos serviram como uma fotografia das enzimas que destróem a pele.
O cientista Holger Bruggeman, que lidera a pesquisa, disse que o time ficou "muito surpreso com o fato de que tantos genes estão envolvidos no trabalho de degradar a pele humana".
Ele disse que a bactéria se mantém viva com os produtos que obtém dessa destruição.
"O próximo passo é encontrar um tratamento especialmente formulado contra esses sistemas de enzimas", afirmou o cientista.
Ele disse que ainda não está claro por que algumas pessoas estão mais propensas a ter acne do que outras, mas afirmou que a explicação pode estar no sistema de imunização.
Bruggeman afirmou que a acne é mais comum na adolescência por ser um período no qual a pele produz mais gordura, fornecendo mais alimento para a bactéria.
BBC
URL Fonte: https://homenews.com.br/noticia/2391/visualizar/