Homenews - homenews.com.br
Descoberta genética pode aposentar marca-passo
________________________________________________________________
HomeNews
O marca-passo pode se tornar obsoleto em uma década. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (02/02), por cientistas australianos depois que pesquisadores conseguiram reavivar tecidos cardíacos danificados por paradas cardíacas.
O centro de pesquisas Children's Medical Research Institute (CMRI) relatou o resultado de experiências envolvendo a injeção de um vírus contendo dois genes dos próprios pacientes em tecidos danificados do coração por ataques cardíacos, conhecidos como fibroblastos.
De acordo com o chefe do departamento de terapia genética do CMRI, Ian Alexander, o processo reavivou os estímulos encaminhados para os fibroblastos, permitindo ao tecido danificado voltar a "pulsar", como as células musculares normais do coração respondem.
"Isso significa que podemos pegar dois genes e dizer para as células do tecido danificado: nós queremos que vocês adquiram as propriedades das células do músculo do coração que são capazes de serem excitadas eletricamente", disse Alexander.
Por enquanto a tecnologia de transferência genética foi usada apenas para reparar células em laboratório. Alexander espera que os testes em animais e humanos comecem em breve.
"O que nós imaginamos é que existindo um paciente com danos causados por ataques do coração, operações ou até problemas congênitos na infância, poderíamos fazer a reprogramação genética das células para restaurar o funcionamento do coração", afirmou.
Alexander disse ainda que a tecnologia tem potencial para substituir os marca-passos, que costumam ser implantados para corrigir a disfunção causada por uma série de complicações. Desta maneira os pacientes não terão que instalar o equipamento em seus corpos, evitando problemas com a vida útil de suas baterias e parte do equipamento.
O tratamento alternativo seria injetar dois genes em um vírus dentro dos fibroblastos. O primeiro reprograma as células a agirem como células do músculo e o segundo permitiram a comunicação das células para que possam transmitir os pulsos elétricos. Alexander disse que uma simples injeção pode reparar milhares de células danificadas do coração.
A descoberta, publicada no jornal médico Cardiology, foi feita pelo cardiologista do CMRI Eddy Kizana, durante suas pesquisas de doutorado, que trabalha para desenvolvê-la atualmente com especialistas norte-americanos, no pós-doutorado.
Com agências internacionais
HomeNews
O marca-passo pode se tornar obsoleto em uma década. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (02/02), por cientistas australianos depois que pesquisadores conseguiram reavivar tecidos cardíacos danificados por paradas cardíacas.
O centro de pesquisas Children's Medical Research Institute (CMRI) relatou o resultado de experiências envolvendo a injeção de um vírus contendo dois genes dos próprios pacientes em tecidos danificados do coração por ataques cardíacos, conhecidos como fibroblastos.
De acordo com o chefe do departamento de terapia genética do CMRI, Ian Alexander, o processo reavivou os estímulos encaminhados para os fibroblastos, permitindo ao tecido danificado voltar a "pulsar", como as células musculares normais do coração respondem.
"Isso significa que podemos pegar dois genes e dizer para as células do tecido danificado: nós queremos que vocês adquiram as propriedades das células do músculo do coração que são capazes de serem excitadas eletricamente", disse Alexander.
Por enquanto a tecnologia de transferência genética foi usada apenas para reparar células em laboratório. Alexander espera que os testes em animais e humanos comecem em breve.
"O que nós imaginamos é que existindo um paciente com danos causados por ataques do coração, operações ou até problemas congênitos na infância, poderíamos fazer a reprogramação genética das células para restaurar o funcionamento do coração", afirmou.
Alexander disse ainda que a tecnologia tem potencial para substituir os marca-passos, que costumam ser implantados para corrigir a disfunção causada por uma série de complicações. Desta maneira os pacientes não terão que instalar o equipamento em seus corpos, evitando problemas com a vida útil de suas baterias e parte do equipamento.
O tratamento alternativo seria injetar dois genes em um vírus dentro dos fibroblastos. O primeiro reprograma as células a agirem como células do músculo e o segundo permitiram a comunicação das células para que possam transmitir os pulsos elétricos. Alexander disse que uma simples injeção pode reparar milhares de células danificadas do coração.
A descoberta, publicada no jornal médico Cardiology, foi feita pelo cardiologista do CMRI Eddy Kizana, durante suas pesquisas de doutorado, que trabalha para desenvolvê-la atualmente com especialistas norte-americanos, no pós-doutorado.
Com agências internacionais
URL Fonte: https://homenews.com.br/noticia/2767/visualizar/