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Pesquisadores descobrem novo ecossistema em lago antártico
Por Tina Szabados, da redação
Pesquisadores americanos encontraram um ecossistema composto por criaturas completamente desconhecidas. A descoberta foi feita em um lago com água sete vezes mais salgada que a do mar, soterrado por vários metros de gelo numa região desértica do continente antártico.
O achado científico representa o início de um grande estudo que, em alguns aspectos, se assemelha à pesquisa de vida extraterrestre.
Os motivos são simples: ambientes isolados oferecem uma visão única de como organismos podem evoluir de maneiras diferentes das conhecidas e em condições extremas. E ambientes aquáticos, como esse, (cobertos por enormes camadas de gelo e mantidos a temperaturas extremamente baixas, mas ainda em estado líquido graças à alta pressão), são os principais candidatos a habitats extraterrestres, em locais como Europa, uma das luas do planeta Júpiter.
O lago Vida, onde o ecossistema foi encontrado, tem apenas 19 metros de gelo sobre ele. Já em Europa, esse valor deve chegar a pelo menos alguns quilômetros. Sem dúvidas o lago Vida é modesto, mas representa um começo.
A equipe de pesquisadores, liderada por Peter Doran, da Universidade de Illinois, em Chicago, usou radares para medir a espessura da camada de gelo. Analisando amostras do gelo, eles encontraram micróbios com 2.800 anos. (que foram reanimados em laboratório) Entretanto, ainda falta aos pesquisadores estudarem a porção líquida e os organismos nesse habitat isolado.
"Acabamos de ser financiados pela Nasa com US$ 1,4 milhão para fazer isso", disse Doran. "Vamos voltar lá em dois anos para atingir a água e caracterizar a vida lá. Ainda não o fizemos porque queríamos ter certeza de que estaríamos fazendo do jeito mais limpo e menos perturbador possível."
A grande preocupação dos pesquisadores é não contaminar o lago com organismos do mundo exterior.
A descoberta do novo ecossistema foi publicada nesta segunda-feira na revista científica "PNAS",
Pesquisadores americanos encontraram um ecossistema composto por criaturas completamente desconhecidas. A descoberta foi feita em um lago com água sete vezes mais salgada que a do mar, soterrado por vários metros de gelo numa região desértica do continente antártico.
O achado científico representa o início de um grande estudo que, em alguns aspectos, se assemelha à pesquisa de vida extraterrestre.
Os motivos são simples: ambientes isolados oferecem uma visão única de como organismos podem evoluir de maneiras diferentes das conhecidas e em condições extremas. E ambientes aquáticos, como esse, (cobertos por enormes camadas de gelo e mantidos a temperaturas extremamente baixas, mas ainda em estado líquido graças à alta pressão), são os principais candidatos a habitats extraterrestres, em locais como Europa, uma das luas do planeta Júpiter.
O lago Vida, onde o ecossistema foi encontrado, tem apenas 19 metros de gelo sobre ele. Já em Europa, esse valor deve chegar a pelo menos alguns quilômetros. Sem dúvidas o lago Vida é modesto, mas representa um começo.
A equipe de pesquisadores, liderada por Peter Doran, da Universidade de Illinois, em Chicago, usou radares para medir a espessura da camada de gelo. Analisando amostras do gelo, eles encontraram micróbios com 2.800 anos. (que foram reanimados em laboratório) Entretanto, ainda falta aos pesquisadores estudarem a porção líquida e os organismos nesse habitat isolado.
"Acabamos de ser financiados pela Nasa com US$ 1,4 milhão para fazer isso", disse Doran. "Vamos voltar lá em dois anos para atingir a água e caracterizar a vida lá. Ainda não o fizemos porque queríamos ter certeza de que estaríamos fazendo do jeito mais limpo e menos perturbador possível."
A grande preocupação dos pesquisadores é não contaminar o lago com organismos do mundo exterior.
A descoberta do novo ecossistema foi publicada nesta segunda-feira na revista científica "PNAS",
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