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Cientistas pesquisam impressoras de tecidos orgânicos
LONDRES (Reuters) - Cientistas norte-americanos estão recorrendo a impressoras de computadores para a produção de tubos tridimensionais de tecidos orgânicos e possivelmente órgãos inteiros, disse na quarta-feira a revista New Scientist.
Em vez de utilizar uma superfície degradável e cobri-la com células para a produção de tecido, os pesquisadores estão modificando impressoras de jatos de tinta e usando células para criar estruturas tridimensionais.
"O trabalho é o primeiro passo para a impressão de tecidos complexos, incluindo órgãos inteiros", disse a revista.
Ainda que a produção de órgãos esteja muito distante, vários laboratórios estão imprimindo tiras de DNA, sequências de proteínas e até mesmo células.
Vladimir Mironov, da Universidade de Medicina da Carolina do Sul, Estados Unidos, e Thomas Boland, da Universidade Clemson, no mesmo Estado, usaram um gel biodegradável atóxico e células animais para realizar a síntese biológica das estruturas celulares.
"Ao imprimir camadas alternadas de gel e agrupamentos de células sobre lâminas de vidro, demonstramos que podemos construir estruturas tridimensionais, como tubos", segundo a revista.
Se as camadas forem finas o suficiente para que as células se fundam quando em contato umas com as outras e se são formados fragmentos de tecidos, quando a estrutura do tecido estiver finalizada, a matriz de gel pode ser retirada.
Da mesma forma que a impressão com diversas cores, a colocação de diferentes tipos de células no cartucho de tinta deverá tornar possível a criação de estruturas multicelulares complexas.
"Este avanço científico poderia ter o mesmo impacto que a imprensa de Gutenberg", disse Mironov.
Em vez de utilizar uma superfície degradável e cobri-la com células para a produção de tecido, os pesquisadores estão modificando impressoras de jatos de tinta e usando células para criar estruturas tridimensionais.
"O trabalho é o primeiro passo para a impressão de tecidos complexos, incluindo órgãos inteiros", disse a revista.
Ainda que a produção de órgãos esteja muito distante, vários laboratórios estão imprimindo tiras de DNA, sequências de proteínas e até mesmo células.
Vladimir Mironov, da Universidade de Medicina da Carolina do Sul, Estados Unidos, e Thomas Boland, da Universidade Clemson, no mesmo Estado, usaram um gel biodegradável atóxico e células animais para realizar a síntese biológica das estruturas celulares.
"Ao imprimir camadas alternadas de gel e agrupamentos de células sobre lâminas de vidro, demonstramos que podemos construir estruturas tridimensionais, como tubos", segundo a revista.
Se as camadas forem finas o suficiente para que as células se fundam quando em contato umas com as outras e se são formados fragmentos de tecidos, quando a estrutura do tecido estiver finalizada, a matriz de gel pode ser retirada.
Da mesma forma que a impressão com diversas cores, a colocação de diferentes tipos de células no cartucho de tinta deverá tornar possível a criação de estruturas multicelulares complexas.
"Este avanço científico poderia ter o mesmo impacto que a imprensa de Gutenberg", disse Mironov.
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